BIZUS:
➔ Sempre tem uma questão sobre REGRA DE ACENTUAÇÃO;
- ATÉ (a-té) = oxítona (ela ama cobrar essa palavra dizendo que é monossílabo mas não é!)
- U-ma = Dissílaba
➔ As palavras “avaro”, “recorde” e “rubrica” são paroxítonas.
➔ PARÔNIMOS:
Infligir = aplicar castigo
Infrigir = desobedecer algo
Vultuoso = volumoso, inchado
Vultoso = excessivo, exagerado, importante
Conjuntura = situação
Conjetura= suposição
Iminente = prestes a acontecer
Eminente = superior, excelente
➔ CONJUNÇÕES
➔ PLEONASMO
O QUE É ELEMENTO PLEONÁSTICO, COBRADO PELA UECE?
É uma palavra ou expressão que é redundante e desnecessária em relação ao contexto, pois repete ou reforça uma ideia já expressa na frase. O pleonasmo pode ser um erro de redundância (pleonasmo vicioso) ou uma figura de linguagem usada para dar ênfase ou clareza (pleonasmo estilístico).
- "Subir para cima" — "Subir" já implica movimento para cima.
- "Entrar para dentro" — "Entrar" já indica o movimento para dentro.
Às vezes, o pleonasmo é usado de forma intencional, como uma figura de linguagem, para dar ênfase ou expressar uma ideia de forma mais forte. Exemplo:
- "Eu vi com meus próprios olhos." (Enfatiza que foi a própria pessoa que viu, e não alguém mais).
➔ A ordem canónica das frases é a ordem pela qual aparecem os constituintes básicos das frases de uma língua: sujeito, verbo, objetos.
MODALIZAR= Exprimir a intenção ou opinião do falante.
Os verbos modais fazem parte de um conjunto de formas destinadas a exprimir as atitudes do locutor em relação àquilo que diz e em relação ao interlocutor (a modalidade). São verbos modais: dever, poder, ter de.
Outras formas de exprimir a modalidade:
– advérbios de frase: provavelmente, possivelmente, necessariamente…
– verbos: saber, crer, precisar de…
– adjetivos: possível, provável, capaz…
VERBOS MODALIZADORES
São verbos que mostram a opinião, intenção ou atitude do falante em relação ao que está dizendo.
- Certeza → "Sei que vai chover."
- Dúvida → "Acho que ele vem."
- Possibilidade → "Isso pode acontecer."
- Desejo → "Espero que dê certo."
- Obrigação → "Você deve estudar."
Servem para modular o sentido da frase, mostrando o ponto de vista de quem fala.
➔ ATENÇÃO PARA O VERBO IR (e suas conjugações) E PARA O VERBO SER (e suas conjugações) !!!!
ELA CONFUNDE NOS ITENS DAS QUESTÕES INDUZINDO VOCÊ AO ERRO...
Assinale a opção que apresenta a forma flexionada do verbo “ir”.
A) “... pelo que tudo indica, vai permanecer contra o foro privilegiado?” (linhas 52-53)
>>> presente do indicativo do verbo "ir."
B) “Um povo que foi capaz de metabolizar sem dramas nem tumultos a prisão de Lula...” (linhas 61-62)
>>> pretérito perfeito do verbo "ser."
C) “...talvez seja mais solidamente democrático e socialmente mais saudável...” (linhas 64-65)
>>> presente do subjuntivo do verbo "ser."
D) “Se for esse o caso, é uma injustiça... (linha 67)
>>> presente do indicativo do verbo "ser."
PONTOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL/ VERBAL
➔ A silepse é uma palavra de origem grega, variante do latim syllepse, que significa “ação de compreender”. Na silepse, uma palavra discorda de outra, ou seja, não se subordina sintaticamente a ela, deixando-se combinar e concordar com uma ideia associada a essa palavra. É por isso que dizemos que a silepse contraria a concordância formal e lógica, pois preocupa-se em realizar uma concordância ideológica, sofrendo contaminação da significação de palavras ou expressões.
Silepse é uma figura de linguagem caracterizada por estabelecer concordância não com as palavras que compõem a frase, mas com a ideia que se pretende transmitir ou com termos subentendidos.
A silepse pode ocorrer de três maneiras:
Silepse de gênero: haverá discordância entre os gêneros gramaticais (entre feminino e masculino de artigos e dos substantivos, substantivos e adjetivos etc.)
Ex.: Rio de Janeiro é animada (a cidade do rio é animada).
Silepse de número: ocorre quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a fazer a concordância no plural.
Ex.: O público chegou cedo para assistir ao show e começaram a forçar a entrada (lembra-se de que quando um coletivo não é especificado o verbo deve ficar no singular? Pois então...).
Silepse de pessoa: ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal.
Ex.: O brasileiro somos patriotas (observe que a flexão verbal somos está concordando com o pronome nós, que não está expresso na oração).
Silepse é um nome chique para justificar um erro de concordância. Figura pela qual a concordância das palavras na frase se faz logicamente, pelo significado, e não de acordo com as regras da gramática.
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➔ "A maioria de, A maior parte de, A maior porção de, A minoria de" são exemplos de expressão que irão trazer concordância tanto no singular como no plural. (EXPRESSÕES PARTITIVAS)
➔ Cerca de: Concorda com o numeral;
➔ Mais de um: PLURAL;
EX.: Cada um dos trabalhadores ganhou um adicional no final do ano.
➔ A expressão um ou outro (uma ou outra) é seguida de verbo no singular, uma vez que a conjunção alternativa OU pode significar alternância ou exclusão.
EX.: Um ou outro precisa das resistências ao progresso.
SUJEITO FORMADO POR NÚMERO PERCENTUAL
a) É preferível que o verbo concorde com o completo do número percentual.
80% da produção de arroz está perdida
30% dos cidadãos não sabem ler
40% das cidades americanas são ricas
20% da Líbia foi formada pelos rebeldes
b) O verbo concordará com o numeral se este aparecer com determinantes
Os 80% da produção de arroz foram vendidos
Os 80% da população aprovaram o governo.
c) Se o verbo vier antes do número que exprime a porcentagem, a concordância será com o número.
Foram descontados os 10% das vendas
Foi descontado 1% das vendas.
MEIO ou MEIA?
1) A palavra meio, quando significa “metade”, é numeral. Deve concordar com o substantivo a que se refere: “Bebeu meio litro de uísque”; “Bebeu meia garrafa de cerveja”; “Leu um capítulo e meio”; “Leu uma página e meia”; “É uma hora e meia”; “É meio-dia e meia (hora)”...
2) A palavra meio, quando significa “mais ou menos”, é advérbio de intensidade. Os advérbios são palavras invariáveis (=não se flexionam em gênero e número): “A aluna ficou meio nervosa”; “Os clientes saíram meio satisfeitos”; “A atleta está meio cansada”; “Ela é meio poderosa”...
Parônimos: grafia e sons parecidos, mas sentidos diferentes.
Ex: comprimento, cumprimento / eminente, iminente
Homônimos: grafia ou sons iguais, mas sentidos diferentes.
Homógrafos → SEDE (mesma grafia, mas som e sentidos diferentes)
Ex: Estou com sede / A sede da empresa
Homófonos → ASCENDEU / ACENDEU (mesmo som, mas grafia e sentidos diferentes).
Flexão de Gênero dos substantivos
Quanto ao gênero os substantivos podem ser biformes e uniformes
- Biformes: uma forma para o masculino e outra para o feminino. Ex.: garota / garoto
- Uniformes: os substantivos não se alteram, apresentam uma única forma para os dois gêneros. Nesta modalidade existem três tipos:
a) Epicenos: a distinção genérica se faz pela proposição dos adjetivos macho e fêmea.
Ex.: cobra macho e cobra fêmea.
b) Comum de dois: a distinção é feita por meio de um determinante (artigo, numeral, pronome ou adjetivo).
Ex.: o artista - a artista / dois pianistas - duas pianistas.
c) Sobrecomuns: a distinção é feita pelo contexto, já que o determinante também não varia.
Ex.: Ela é uma criatura maravilhosa - Ele é uma criatura maravilhosa.
BIZU PARA LEMBRAR DOS TIPOS TEXTUAIS: NADEI
Narrativo
Argumentativo
Descritivo
Expositivo
Injuntivo
Tipo textual = estrutura
Gênero textual = uso social/contexto
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